Nem todo o refluxo é ácido.

Quando pensamos em refluxo logo vem à cabeça o ácido do estômago. Mas nem sempre o ácido é o vilão. As nossas enzimas digestivas são constituídas sim por ácidos, mas também por outras enzimas não ácidas (alcalinas) que também lesam o esôfago juntamente ou isoladamente (como nos casos dos pacientes tratados com os “prazóis” mas não melhoram).

Existe também algumas outras situações:

O esôfago hipersensível: os episódios de refluxo (ácido ou não) nas 24h estão dentro dos níveis da normalidade, mas a cada episódio o paciente sente a dor, a azia, o desconforto.

A pirose funcional: o paciente apresenta sintomas mesmo na ausência do refluxo (ácido ou não). É o intestino irritável, só que do esôfago – para que você entenda melhor.

A eructação (os arrotos): também estão no espectro do refluxo e eles podem se originar do estômago (gástrico) ou do próprio esôfago (supra-gástrico).

Mas dra., como saber qual o meu caso?

O exame que consegue dizer qual é o real problema chama-se ImpedanciopHmetria. Ele é uma forma bem mais apurada da pHmetria e é realizado da mesma maneira. Porém neste, além do refluxo ácido, conseguimos identificar o não-ácido (incluindo o gasoso – arrotos) e nos traz informações se o seu esôfago consegue se recuperar bem após os episódios de refluxo.

Todas estas informações nos permite diagnosticar e tratar a doença do refluxo gastroesofágico com o que atualmente há de melhor no que diz respeito à esta doença tão comum e tão complexa.

Ficou alguma dúvida?

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