Não é tratamento crônico para DLL!

Aproveitando o comentário de uma seguidora no post anterior, fiz a capa para o de hoje.

Os glicocorticoides são hormônios produzidos nas nossas glândulas suprea-renais, estando em maiores níveis pela manhã e muito baixos a noite. Eles são responsáveis por várias funções no nosso organismo e el situações de estresse, sua produção é naturalmente aumentada.

Diante disso e sabendo de suas funções, houve a produção dos corticoides, medicamentos que possuem uma ampla aplicação na medicina, especialmente reduzindo a inflamação e sabendo disso, nós utilizamos como anti-inflamatórios ou imunossupressores (dependendo da dose e tempo de uso).

Mas como nem tudo são flores, eles também possuem uma lista imensa de efeitos colaterais, tais como: aumento da pressão arterial, da resistência insulínica, dislipidemia, osteopenia/osteoporose, alterações neurológicas (insônia, euforia, depressão), queda de cabelo, hirsutismo, estrias, infertilidade… são inúmeros.

Por todos os benefícios e danos, o que pesamos é o paciente como um todo. A meta sempre será utilizá-lo sim, quando necessário para fazer a doença entrar em remissão e associar alguma outra medicação e enquanto essa atinge o seu efeito (que pode demorar semanas), os corticoides irão “segurar a barra”, mas a ideia é assim que possível suspendê-los ou deixá-lo na menor dose possível e pelo menor tempo possível, delegando à outras medicações a função de manter a doença inativa.

Quando o corticoide está sendo utilizado, o nosso corpo reduz a produção do cortisol (pra que vou produzir uma coisa que estou recebendo “de graça?) e se retiramos de um dia para o outro, não teremos aquela quantidade mínima diária que produzíamos antes de usar o comprimido. Então, a retirada da medicação (em uso prolongado) nunca pode ser de uma vez, devendo ser programado um desmame.

Lembrando que eles são ótimas armas, mas não podem ser usadas por mãos com pouca habilidade para que não seja dado um “tiro no pé”. Mais uma vez: tratamento e acompanhamento individualizados são essenciais também nessa fase da doença.

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