Quando descobrimos uma doença, queremos já saber qual o melhor tratamento que nos fará ficar totalmente livres daqueles sintomas tão indesejados, né?

Mas nem sempre funciona dessa forma, e nem sempre a resposta vem como esperamos. Pode ser realmente desafiador para o médico e também para o paciente que está cheio de expectativas e de esperança…

Nessa doença que é multifatorial e que o sabemos ainda é apenas a ponta do iceberg, é quase impossível falar sobre o melhor tratamento… e eu explico:

a doença pode apresentar diversos graus (subjetivos existem padrões: forma diarreica, constipação e mista existem muitos gatilhos (individuais) para os sintomas.

Mas então, o que temos?

O estilo de vida saudável é a base de qualquer tratamento, para qualquer doença e se já não está, deveria estar no primeiro tópico de prioridade (reduzir estresse, alimentação saudável, prática de atividade física, sono reparador, hidratação).

Na dieta, pode-se eliminar ou reduzir os gatilhos, dieta #lowfodmap, sem lactose, sem #glúten (isso somente após uma avaliação por um gastroenterologista; não faça restrições por conta própria!), fibras (psyllium).

Mas e de medicações?

Temos várias opções como os antidepressivos, antiespasmódicos, tegaserode, secretagogos (lubiprostona e linaclotide), antibióticos, colestiramina, probióticos, ondansetrona.

Além disso: terapia, acupuntura, mindfulness e osteopatia também entram na jogada!

Em resumo: doença multifatorial, complexa com várias opções terapêuticas que devem ser escolhidas de acordo com o perfil de cada paciente!